Quando saio para caminhar na praia, sempre dou uma parada para beber minha água. Abro a canga na areia e fico olhando o horizonte. Quando olho para ele, não consigo ver o seu fim. Quando penso nisso imagino na vida no mundo inteiro que não para, tudo se renova e continua. Uns nascem, outros morrem... Pessoas, animais, plantas. E a vida segue no seu ritmo infinito. Mas com a gente não é assim. Somos seres finitos e precisamos decidir sabiamente o que fazer do tempo que nos resta. Muitas vezes me pergunto se estou sabendo aproveitar esse tempo. Principalmente quando a gente está quase com cinqüenta anos, porque sei que já não tenho mais os mesmo anos de vida que já vivi até agora pela frente. Ou será melhor não ficar pensando nisso e deixar a vida me levar (como diz o Zeca pagodinho)?
“É sempre prudente olhar em frente, mas é difícil olhar para mais longe do que pode ver-se.” (Winston Churchill)
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