sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Inspiração para escrever

Foi em julho de 2010 a ultima vez que escrevi horoscopo, tanto para os jornais, quanto para a central de telefone (central Telecom). Essa semana recebi uma nova proposta do portal de voz (central telecom). E fui para lá, ouvir qual era a nova proposta.

Depois das reuniões na central de telefone, resolvi aceitar o desafio e voltar a escrever sobre astrologia e tarô (foram os dois temas que escolhi para começar, não adianta eu tentar falar sobre tudo, não há tempo para fazer um trabalho bem feito abrindo um leque maior de assuntos). Depois de um ano e meio afastada (pensei até que isso já era página virada na minha vida) estou eu as voltas com o Universo das previsões: planetas e arcanos, os instrumentos para dar uma faísca de luz para quem precisa de um ponto de partida. Sempre gostei da dar consultas, fazer palestras, escrever artigos, mas a vida material me obrigou a optar pela lavanderia. No ano de 2011 não fiz nada a não ser acordar ir para a lavanderia e chegar tarde, dormir e começar tudo de novo. Mas com as mudanças dos acontecimentos na nossa vida familiar eu fui obrigada a rever essa minha escolha (que no final de 2010 me parecia definitiva). Viver para trabalhar ou trabalhar para viver? Nunca tive dúvidas que não sou uma pessoa que vive para o trabalho. Trabalho duro, trabalho muito, mas porque preciso. A minha prioridade não é essa. Sempre foi minha qualidade de vida, minha família, minha saúde, o trabalho é o que me ajuda a manter as minhas prioridades, pelo menos o trabalho na lavanderia. Já com astrologia e tarô é diferente... Esse é um mundo invisível, de conexão com forças mágicas, de trabalho de alma e busca espiritual. É um caminho onde lapido meu ser e tento ajudar as pessoas que são colocadas no meu caminho a se encontrarem com sua essência. Esse é um dos milhares de caminhos que a vida nos proporciona para descobrirmos o que já sabemos desde o primeiro dia que nascemos: Que somos um ser puro e imortal que habita um corpo. Isso me encanta. Isso me fascina e me faz querer viver de uma forma mais profunda os mistérios do mundo sutil. Quando comecei a estudar os diversos mistérios “além mundo material” minha cabeça mudou completamente. Já contei isso algumas vezes...) Por mais que eu tente voltar à vida comum, mundana, de trabalho, compras, passeios, viagens, etc., esse meu lado jamais irá ser enterrado. Por um ano e meio eu tentei fingir que essa parte do meu ser não mais existia... Mas como apagar o conhecimento (só se eu fizer lobotomia). Como esquecer tudo que aprendi nos últimos 10 anos? Vivenciei esses conhecimentos de uma forma tão intensa, tão marcante que é impossível viver como se isso não tivesse existido em minha vida. Em tudo que faço é claro que vejo outro lado, um lado mágico de forças do invisível atuando. Mesmo que eu queira fechar os olhos, porque na verdade isso são coisas que não se vê com os olhos do corpo e sim com os olhos do espírito.

Adoro a minha vida, minha rotina, mas em tudo que faço eu vejo além...
Não tem como na hora que eu cozinho não pensar que isso é um ato mágico, de colocar amor na comida que fazemos. Isso é um dos ingredientes invisíveis que faz com que uma comida fique com gosto diferente de outra, mesmo seguindo a mesma receita. É a intenção que colocamos ao fazer a comida.
Não tem como eu ir até a praia, dar um belo mergulho nesse mar lindo aqui do Rio de Janeiro e não pensar que a água do mar faz uma limpeza natural no meu campo áurico e tira miasmas e energias negativas que vão se acumulando ao longo dos dias. Em tudo, mas tudo mesmo existe uma força que não é visível aos olhos humanos atuando constantemente. E quando a gente estuda ou trabalha com essas forças sentimos isso com mais intensidade. Por isso algumas pessoas são mais sensitivas que outras, algumas escutam sua intuição e outras não, algumas se sentem até guiadas e nem sabem por quê. É claro que sabendo de tudo isso eu não poderia viver ignorando essa verdade. Mas as coisas na lavanderia ficaram muito complicadas sem a minha presença lá e fui obrigada a fazer essa opção no final de 2010. Agora com uma nova proposta surgindo, um novo formato de trabalho o meu coração não quis dizer não. Dessa vez vou tentar ir mais devagar, sem mergulhar tanto quanto fiz da outra vez. Não me arrependo de nada que fiz, na verdade sinto como se tivesse que cumprir uma missão, ajudando tantas pessoas. Foram muitas, pessoas de todo Brasil que me procuravam no Orkut pedindo ajuda para problemas graves: uma senhora queria saber a melhor época para fazer um transplante de fígado. Um senhor tinha ficado desempregado e não conseguia arrumar emprego iria pegar suas economias e montar um negócio; Uma moça que tentava engravidar há mais de seis anos; Uma criança que tinha dificuldades de adaptação na escola... Nossa foram tantas histórias que dará páginas e páginas contando. Todas essas pessoas que ajudei sejam pelo Orkut, seja enviando emails para mim através das colunas dos jornais que eu escrevia, respondia sem cobrar nada. Talvez tenha sido minha cota de doação. Esse ciclo acabou e acho que cumpri aminha parte. Quando parei com tudo pensei que minha missão tinha se encerrado. Talvez agora os “seres do alto” venham me trazer uma nova oportunidade de encaminhar as pessoas com minhas palavras que muitas vezes são intuídas, sejam pelos arcanos do tarô ou pelos astros. Vou deixar ver aonde esse barco vai me levar. Mas vou no barco sem motor, apenas com a vela, para deixar que o vento suave do universo me leve suavemente na direção do meu destino. Que esse vento divino traga para mim todas as palavras que preciso rechear meu trabalho, que sejam palavras de conforto, de força, de fé, de esperança. Que Os seres de luz façam das minhas mãos, suas mãos e abençoe o trabalho que agora vou iniciar. E com essa energia pura, de amor e compaixão eu cumpra agora uma nova jornada da minha missão.

E eu fico em busca de lugares para me inspirar a escrever, hoje resolvi digitar aqui  do caramanchão, no meio das plantas e do ar livre:


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