Momento Shopping - vitrines que me inspiram

Eu não sou muito ligada à moda, e até acho que ainda sigo algumas regras bem ultrapassadas. Uma delas é combinar as cores. Minha filha vive me dizendo que isso não se usa mais, tudo combinandinho e volta e meia me manda trocar de roupa... Rsss.

Mas eu tenho meus momentos fashion. Um deles é quando eu assisto ao programa “vamos combinar” com a apresentadora Mariana Weickert, que parece ser super simpática (digo parece porque a gente se decepciona com tantas né...). Ela dá umas dicas interessantes e quando lembro (pois eu não tenho boa memória, apenas umavaga lembrança) tento colocar em prática. Outro que também gosto muito é o programa “Base aliada” com a Julia Petit. Ela eu dei uma segunda chance e valeu a pena. Quando eu assiti o primeiro programa achei uma CATÁSTROFE. Ela pintando o olho com DEDO,acredite se quiser... e pintava tudo fora do olho, ficou uma lambança, uma borrocação total. Eu fiquei indignadíssima. Mas colo ela também me parece bacana dei outra chance e agora o programa tá maneiro (como diz minha filhotissima). Não digo que sou a bambambã na maquiagem, mas quebro uma galho (por modétia parte, uma árvore inteira). Nos meus vinte e poucos anos fiz curso de maquiagem na Socila e aprendi muito bem. E desde então me maquio todo santo dia. Cara lavada só na praia, na piscina e quando acordo. Então como a prática é amiga da perfeição, fui ficando cada vez melhor. Chegam até a me perguntar como eu faço. Qualquer dia ensino alguns truques aqui. Bom mas voltando ao programa fiquei chocadérrima ao ver aquela fofa da Julia Petit fazer aquelas bárbaridas de maquiagem e na TV. Mas ela pegou outro rumo e agora tá bonito.

Outro que adoro ver é o Torquatto, do programa “super bonita transforma” – O programa tinha mais à ver comigo quando era com a Alice Braga, ela era uma pessoa mais normal, a Luana Piovani é Bonita mas é muito estrela... Mas voltando a falar de moda, gosto como toda mulher de olhar umas vitrines, até porque vivo no lugar onde tem uma concentração de lojas enormeeee...
E ontem fui no Riodesign Barra:

E ontem fui almoçar com minha querida amiga Alessandra Ribeiro lá no restaurante Pax, no Riodesign Barra:

Observação sobre o restaurante:

Couvert pobre. 10 palitinhos salgados em um copinho prá lá de feio, um pedacinho de manteiga menor que aqueles quadradinhos que vem no avião e duas pastinhas em potinhos tão pequenas que eu nem consegui provar. A unica coisa condizente com o numero de pessoas era um cesto de torradas, que por falar nelas apesar de cortadas fininhas todas quebradas. Na mesa eramos 6 pessoas e não deu para nada.

O refrigerante quente, só com gelo. Vem cá, será que pensam querefrigerante se serve como em avião, quente e coloca gelo – No avião eles fazem isso porque não dá para manter tudo no gelo. Mas vamos admitir que Coca-cola tem que ser estupidamente gelada, senão fica com gosto horrível. Pedi um peixe com legumes, que estava bom. Mas veja bem estava bom, não estava ÓTIMO.

Saímos de lá e olhar as vitrines foi inevitável.

Parei logo na frente da Victor Hugo, que bolsas lindas...

Depois parei em frente a uma loja de bijuterias.

 Sempre gostei de muitas. Essas da vitrine são à cara de minha amada vozinha (que já se foi...). Ela era a pessoa que eu conhecia que mais adorava se enfeitar. Ela tinha uma penteadeira no quarto dela com 3 bandas de espelho e várias gavetas só com bijuterias (pena que não achei foto da penteadeira...) . Quando eu era pequena sentava lá e ficava horas e horas colocando todas as bijuterias delas. Me chamar dali era uma drama, eu até chorava para não ir embora.
Mamãe não ligava muito, mas tinha uma penteadeira que eu também ficava horas à fio...

Minha irmã nunca ligou para isso, nem quando pequena nem hoje em dia. Por isso eu sempre herdo suas coisas. Nesse natal ela me deu umas coisas que ela tinha e claro, não usava, umas coisas super fofas. Quando eu cheguei em casa teve até disputa com a minha filha. Eu tenho muitas bijus como a vovó, caixas e caixas e inventei um ganchos para colocar algumas mais à mão:

Mas voltando a falar das vitrines...

Adoro olhar roupas de cama e aquelas camas fofas, bem arrumadas e cheias de travesseiros. Olhas essas camas:

Tentei fazer algo parecido no meu quarto, mas meu marido detesta esse monte de travesseiros que eu coloco.

 Sem falar nos edredons e colchas, ele dá um chute e embola tudo. Bom pelo menos eu tento ter um quarto arrumadinho. Ai você pode me perguntar para que ter um quarto arrumadinho?

Uma vez eu recebi um texto (na verdade um pps, desses que abrem várias e várias imagens – na época que começou essa febre de internet e todo mundo mandava um monte de mensagens uns para os outros) que contava uma história sobre ética e o pai ensinava para o filho que você deve agir corretamente na frente dos outros e igualmente quando não tem ninguém vendo, isso é ser ético, isso é ser uma pessoa honesta e verdadeiro, que faz o que o seu íntimo quer, independentemente de alguém estar vendo ou não. E eu passei a levar isso para a minha vida pessoal. Eu arrumo meu quarto independente de outra pessoa ver, pelo simples prazer de deitar em um quarto bonito, arrumado. Porque me dar esse prazer apenas quando viajo e vou a um hotel – só porque lá tem a camareira que faz? Quantos minutos por dia eu perco fazendo a cama?

Isso é um dos motivos que eu agora fotografo um monte de coisas da minha vida cotidiana. Poque eu faço isso independente de alguém ver ou não. Eu faço para mim, para ter o prazer de ter um quarto arrumado, um lanche gostoso, uma almoço caprichado ou qualquer outra coisa do meu cotidiano.

Quer coisa mais gostosa do que deitar em fronhas e lençóis de algodão egípicio?

Outra coisa que achei bem legal foi esse lustre que eu vi em uma loja: florido, alegre... Super fácil de fazer em casa, mas já fico imaginando minha filha dizer que é brega.

No meio das andanças do shopping dei de cara com essa carrocinha “brigaderia fashion”:

Cada brigadeiro lindo, não cheguei a experimentar porque a Alessandra estava com pressa, mas voltarei lá para provar. Mas tenho que admitir que doces melhores que os do meu casamento, dificilmente encontrarei. Foi unânime: todos que foram ao meu casamento falaram que foram os melhores doces que alguém poderia comer. Como sou chocólatra, mais de 50% eram de chocolate, e muitos tipos de brigadeiros. Farei a prova.

Nas andanças de vitrines dei de cara com essa louça, olha que coisa mais linda?

Eu não costumo usar muita louça rebuscada, primeiro porque a maioria que tive foi quebrando e fica desfalcada e vai sobrando um prato de cada coisa e nada combina depois – só se eu fizer o almoço do cafona, he,he...
Esses foram alguns que sobraram:

Esses tem fios prateados, eu ainda tenho o jogo (ainda bem!!! Será que eu fico guardando para uma ocasião especial???)

Vai que alguém aqui em casa demora para comer (como meu marido faz sempre – e eu odeio isso, porque tem comidas que são boas quentinhas, quando saem da panel aou do forno – vide o exemplo da melhor batata assado do mundo, que eu aprendi no programa do Jamie Olivier, ela é um excandalo de gostosa, mas quentinha, esfriou perde...) ai vai colocar o prato no microondas, e pafe! Igual minha filha fez colocando a manteiga para derreter com o papel prateado (saiu fagulha e queimou as paredes do microndas). Então cabaei optando pelos branquinhos mesmo. Mas qualquer dia vou tirar do armário alguns diferentes. Tenho uns pratos de corações amarelos que são uma graça, mas longe de chegar ao pés dessa louça azul linda.

Então acabo usando no trivial essas octagonais mesmo, além de serem mais resistentes (demoram mais a quebrar), são mais fáceis de achar, tem em qualquer supermercado.

Xícaras eu até tenho umas azuis, chinesas que eram de mamãe. Eu acho que o chá até fica mais gostoso quando tomo chá nelas.

Também tenho aquelas feitas com louça fininha, que chamam de casca de ovo, mas dá até medo de segurar, parece que vai quebrar.

Tenho outra coleção maior de xícaras de flores marrons com a borda dourada, essa é bem charmosa, e uso quando vem mais pessoas – essa ainda tenho a coleção completa (as 12) as secretárias aqui de casa ainda não quebraram.

Tenho algumas dos jogos dos pratos:

Souplat eu tenho poucos, para ser mais sincera apenas 4, de madeira com pátina. Uso quando eu vou fazer um jantar especial para meu marido ou quando vem apenas um casal para comer.


No natal meu concunhado comprou um souplat lindo prateado para todas as pessoas, deixou a mesa linda, mesa de festa mesmo. Parabéns para ele, se preocupar com detalhes assim, não é qualquer homem.

E na hora de sair passamos pelo quiosque de sorvete da mil frutas. Lembrei logo da minha amiga Ana Paula, lá de Mogi, que ama esse sorvete. Ana, estava uma delicia... Hummmmm....

Lá também tinha aqueles quiosques com milhares de balas coloridas. Eu não sou muito amiga de balas, mas que elas são linda, são.

Esse foi o meu momento futil, como diz a minha filhota. Sou espiritualizada mas tenho lá minhas recaídas pela matéria. Tive uma bela tarde de domingo.



Mais tarde volto para continuar a contar sobre minhas férias de final de ano. Beijos