quinta-feira, 8 de março de 2012

Almoço no restaurante Alcaparras

No outro domingo encerramos o final de semana com um almoço no restaurante alcaparras, no Flamengo. Foi ótimo, apesar de gostar muito de cozinhar, tive um dia de folga da cozinha, principalmente de lavar as louças, panelas e fogão (essa é a pior parte de cozinhar). O ambiente do Alcaparras é bem tradicional e o cardápio tem um pouco de tudo, tendendo para uma comida clássica. Para um dia que a gente está mais sereno, querendo um lugar sem muito tumulto ou barulho é ideal. E eu queria mesmo um lugar assim, depois de uma manhã agitada – meu marido machucou feio a testa (estava no calçadão da praia e uma barraca de um quiosque se soltou e acertou sua testa. Sangrou muito...).


Escolhemos o Alcaparras por ser bem perto do aeroporto Santos Dumont, já que minha querida amiga Carla ia pegar um vôo logo depois do almoço, e o Ismael, amigo do meu marido também. Ambos iam para SP. E foi uma opção pela proximidade do lugar. Eu adorei, só assim fui a um restaurante diferente, pois se depender do meu marido a gente só vai a três lugares: Porção Barra, Rialto e Nativo. Não é que esses não são bons, eles são, mas vai comer lá três anos seguido, não tem quem agüente! Mas como eu amo meu marido e ele fica feliz em repetir sempre a mesma coisa, como uma boa esposa faço a vontade dele. Mas esse domingo fiquei livre da maldição dos três (é isso parece uma maldição, tipo praga da bruxa do leste “você está condenada a comer pelo resto de sua vida só nesses três restaurantes e nada mais...”). E ele quer ir aos mesmos porque gosta de manter o mesmo ritual dominical, não é comodismo não, porque tem muitos restaurantes até mais perto para a gente optar. Nesses três anos abriram vários restaurantes novos por aqui e está cheio de restaurantes que eu quero conhecer e ele sempre me diz que vamos depois... E o depois nunca chega. Para se ter uma idéia ele me deu um net book e um 3G da Vivo para eu ficar na internet quando estamos no restaurante, de tão entediada que eu fico lá... Até porque a gente não fica uma hora ou duas, fica mais de quatro horas.

Mas no alcaparras foi tudo diferente, inclusive os amigos, já que um casal era de Recife, a Carla de SP e o amigo do Nelson que estava na nossa casa de Mogi. Então A conversa foi diferente, conversamos, rimos, jogamos conversa fora, falamos da nossa vida, soubemos um pouco mais de cada um e de suas vidas, trocamos experiências. Sem falar na comida que estava muito saborosa. Como o restaurante estava cheio tivemos que aguardar em umas mesas perto do bar, comendo uns aperitivos e bebendo algo leve.

Na hora de pedir, escolhi um peixe que acompanhava arroz com uvas e para minha tristeza veio com queijo... Rssss. A Carla logo se manifestou, pois sempre que um desastre desses acontece (não como queijo de espécie nenhuma) ela troca seu prato com o meu. Como o dela estava banhado em queijo ela anunciou em alto e bom tom quem poderia trocar o prato comigo, que não tivesse queijo. O amigo do meu marido, Carrasco, gentilmente trocou seu prato com o meu e continuamos o almoço. Um aparte: porque não colocam que o prato leva queijo? Olha que eu pergunto e os garçons sempre dizem que não tem... Ou é preguiça de perguntar para o cozinheiro ou má vontade mesmo. Mas isso não tirou o clima agradável daquela tarde. Um dia se torna especial não apenas pelo lugar, mas pelas pessoas. Nesse domingo tive a alegria de ter pessoas especiais ao meu lado. Um dia ímpar, para reforçar ainda mais a minha teve que nem só de samba, bloco e bebedeira se vive um Carnaval.

Um belo e calmo almoço típico de domingo, para fechar a semana que coisa boa! Amigos queridos, como são gostosos esses momentos! E quanto ao meu maridão, é claro que somos como a tampa e a panela, casadinhos, juntinhos e muito felizes!!!













Um comentário:

  1. Foi uma delícia mesmo! Faltou o Carlos, mas o resto estava perfeito, menos o prato com queijo.. rsss

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