Sábado de manhã... Mal consegui dormir de ansiedade. Acordava o tempo todo com medo de perder a hora. Me senti uma adolescente que ia encontrar o namorado. Uma delicia sentir o coração batendo assim por quem a gente ama e que ama a gente!
Levantei e tomei o café da manhã bem rápido. Normalmente tenho o hábito de fazer uma café da manhã caprichado para minha filha quando ela dorme aqui em casa, mas no sábado a pressa não permitiu, mas ela entendeu. Tomei banho, me arrumei e na hora que decidi ligar para um taxi a minha super filhota disse que me levaria no aeroporto, que de lá ela ia para o curso de pós que ela está fazendo aos sábado.
Cheguei bem antes do meu vôo, mas a atendente da TAM gentilmente me encaixou em um vôo mais cedo, o que eu adorei, assim ia ver meu marido logo.
Enquanto eu aguardava ia falando com meu marido pelo celular e ele se aprontando para ir me buscar. Resolvi sentar e tirar uma foto. Apoiei o Tablet em uma cadeira, e logo me chamaram para embarcar.
Como trocaram o portão, me apressei. Quando estava no corredor do avião, com um pé já na porta do avião olhei para a minha mão e cadê o tablet? esqueci na cadeira!!! Voltei tudo correndo, pedi ao rapaz da Tam para me deixa rir olhar nas cadeiras, mesmo ele tendo encerrado o embarque ele gentilmente abriu a porta (eu tava com sorte com os atendentes da Tam, heim...) e por um milagre o tablet estava lá, quietinho, sozinho na cadeira me esperando, acredite, se quiser!!!
Enquanto eu aguardava ia falando com meu marido pelo celular e ele se aprontando para ir me buscar. Resolvi sentar e tirar uma foto. Apoiei o Tablet em uma cadeira, e logo me chamaram para embarcar.
Como trocaram o portão, me apressei. Quando estava no corredor do avião, com um pé já na porta do avião olhei para a minha mão e cadê o tablet? esqueci na cadeira!!! Voltei tudo correndo, pedi ao rapaz da Tam para me deixa rir olhar nas cadeiras, mesmo ele tendo encerrado o embarque ele gentilmente abriu a porta (eu tava com sorte com os atendentes da Tam, heim...) e por um milagre o tablet estava lá, quietinho, sozinho na cadeira me esperando, acredite, se quiser!!!
Enquanto esperava chamarem para embarcar a tristeza tentou bater, mas eu não deixei. Nada ia estragar a nossa primeira viagem depois desse período de tristeza. Mas foi impossível não pensar que no ultimo um ano e meio eu toda semana estava no aeroporto pegando vôo para congonhas para ver minha irmã. Essa foi a primeira vez que decidi viajar depois da sua morte. Na hora de me sentar no avião as lágrimas vieram nos olhos... Me lembrei de todas as vezes que sentei no avião e abria o tablet para digitar o diário virtual para ela (esse blog, deliciosa rotina). Muitas partes do diário estão em um bloco manuscrito (quando pedem para desligar os aparelhos eletrônicos eu continuava escrevendo, só que com papel e caneta). Nunca passei a limpo porque ela faleceu e eu não quis ler. Quando escrevi achei que ela ia ficar boa e a gente ia ler juntas, mas isso não aconteceu... Por isso ficou um buraco de março até julho.
Mas quando comecei a pensar nisso quis imaginar que nas nuvens talvez estaria mais perto dela no céu, e por isso aproveitei para dizer novamente o quanto eu a amo, mesmo ela tendo partido. Se ela não pode escutar, pelo menos os anjos talvez levem essa mensagem para ela.
Mas toda hora olhava para a minha mão e via minha aliança e lembrava que meu marido lindo estaria me aguardando no aeroporto, e quando eu pensava nisso meu coração novamente disparava.
Fiquei lembrando das mensagens doces que ele me mandou ao longo da semana, ansioso esperando o final de semana e isso me recarregou de boas energias. A felicidade e o amor dele estão sendo um balsamo para a dor da ausência de minha irmã. Nada como o amor para fechar as cicatrizes que essa fase deixou. É a vida... (essa foi uma das ultimas palavras que minha irmã me disse.)
Meu marido está passando por uma fase profissional de muitas mudanças, incluindo trabalhar em São Paulo. Isso tem deixado um vazio, pois estávamos acostumados a dormir agarradinho todas as noites. E isso vei oa acontecer na mesma época que minha irmã se internou e veio a falecer.
Fiquei lembrando das mensagens doces que ele me mandou ao longo da semana, ansioso esperando o final de semana e isso me recarregou de boas energias. A felicidade e o amor dele estão sendo um balsamo para a dor da ausência de minha irmã. Nada como o amor para fechar as cicatrizes que essa fase deixou. É a vida... (essa foi uma das ultimas palavras que minha irmã me disse.)
Meu marido está passando por uma fase profissional de muitas mudanças, incluindo trabalhar em São Paulo. Isso tem deixado um vazio, pois estávamos acostumados a dormir agarradinho todas as noites. E isso vei oa acontecer na mesma época que minha irmã se internou e veio a falecer.
Oi Mõnica,
ResponderExcluirli seu comentário em um dos meus textos, no blog Inquietações, inclusive, o respondi lá mesmo. E cá estou visitando o seu, tamanha foi a minha emoção ao ler o seu depoimento. Gostei muito do seu blog, da sua homenagem. Parabéns pela força de espírito. Parabéns por amar, simplesmente amar. O mundo está precisando justamente disso.
Vou visitar sempre!
abraço,
Patricia Limeres
Mônica, passei para retribuir sua visita há alguns dias em meu blog, seu espaço é lindo! Viajar é tudo de bom, né? Um abraço, ótima semana!
ResponderExcluiroi linda, que delícia de viajem, fasciante, viajar é sempre maravilhoso,né...aproveite.
ResponderExcluirbeijo.
Que delicia de viagem. Para reencontrar seu amor... Essa ansiedade nos faz sofrer mas é gostosa...já enfrentei algumas vezes estes periodos de trabalho do marido longe.... sorte que nunca passávamos muito tempo longe...sou dependente de companhia...rsrs
ResponderExcluirEm breve tudo estará mais fácil você vai ver.
Muita Luz e Paz
Abraços