Escolhemos o Alcaparras por ser bem perto do aeroporto Santos Dumont, já que minha querida amiga Carla ia pegar um vôo logo depois do almoço, e o Ismael, amigo do meu marido também. Ambos iam para SP. E foi uma opção pela proximidade do lugar. Eu adorei, só assim fui a um restaurante diferente, pois se depender do meu marido a gente só vai a três lugares: Porção Barra, Rialto e Nativo. Não é que esses não são bons, eles são, mas vai comer lá três anos seguido, não tem quem agüente! Mas como eu amo meu marido e ele fica feliz em repetir sempre a mesma coisa, como uma boa esposa faço a vontade dele. Mas esse domingo fiquei livre da maldição dos três (é isso parece uma maldição, tipo praga da bruxa do leste “você está condenada a comer pelo resto de sua vida só nesses três restaurantes e nada mais...”). E ele quer ir aos mesmos porque gosta de manter o mesmo ritual dominical, não é comodismo não, porque tem muitos restaurantes até mais perto para a gente optar. Nesses três anos abriram vários restaurantes novos por aqui e está cheio de restaurantes que eu quero conhecer e ele sempre me diz que vamos depois... E o depois nunca chega. Para se ter uma idéia ele me deu um net book e um 3G da Vivo para eu ficar na internet quando estamos no restaurante, de tão entediada que eu fico lá... Até porque a gente não fica uma hora ou duas, fica mais de quatro horas.
Mas no alcaparras foi tudo diferente, inclusive os amigos, já que um casal era de Recife, a Carla de SP e o amigo do Nelson que estava na nossa casa de Mogi. Então A conversa foi diferente, conversamos, rimos, jogamos conversa fora, falamos da nossa vida, soubemos um pouco mais de cada um e de suas vidas, trocamos experiências. Sem falar na comida que estava muito saborosa. Como o restaurante estava cheio tivemos que aguardar em umas mesas perto do bar, comendo uns aperitivos e bebendo algo leve.
Na hora de pedir, escolhi um peixe que acompanhava arroz com uvas e para minha tristeza veio com queijo... Rssss. A Carla logo se manifestou, pois sempre que um desastre desses acontece (não como queijo de espécie nenhuma) ela troca seu prato com o meu. Como o dela estava banhado em queijo ela anunciou em alto e bom tom quem poderia trocar o prato comigo, que não tivesse queijo. O amigo do meu marido, Carrasco, gentilmente trocou seu prato com o meu e continuamos o almoço. Um aparte: porque não colocam que o prato leva queijo? Olha que eu pergunto e os garçons sempre dizem que não tem... Ou é preguiça de perguntar para o cozinheiro ou má vontade mesmo. Mas isso não tirou o clima agradável daquela tarde. Um dia se torna especial não apenas pelo lugar, mas pelas pessoas. Nesse domingo tive a alegria de ter pessoas especiais ao meu lado. Um dia ímpar, para reforçar ainda mais a minha teve que nem só de samba, bloco e bebedeira se vive um Carnaval.
Um belo e calmo almoço típico de domingo, para fechar a semana que coisa boa! Amigos queridos, como são gostosos esses momentos! E quanto ao meu maridão, é claro que somos como a tampa e a panela, casadinhos, juntinhos e muito felizes!!!
Foi uma delícia mesmo! Faltou o Carlos, mas o resto estava perfeito, menos o prato com queijo.. rsss
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