O pão do sanduíche: a partida, a chegada e no meio o recheio, o destino.

Eu adoro viajar. Adoro ficar sentadinha naquela cadeira cheia de botões (é botão para tudo: para reclinar a cadeira, para ligar o som, para ligar a TV, para mais um monte de coisas... Sem falar que adoro ver a cidade ficando pequenininha lá embaixo sumindo aos poucos, se perdendo no meio das nuvens, que para mim parecem floquinhos de algodão flutuando no ar. Por isso não abro mão de sentar na janela – quem sofre com isso é o pobre do meu marido que tem que ficar no meio (sorte quando a lateral tem apenas dois lugares, e ele fica no corredor).


Ah tem coisa melhor do que aquele computador que mostra o mapa da localização do avião e vai atualizando quantos km faltam para chegar... Isso chega dar um friozinho na barriga, essa contagem regressiva.

Também gosto quando vejo pela janela do avião o dia dar adeus, e Apolo ir com sua carruagem de fogo (o sol) para o outro lado do planeta, sumindo no céu, abrindo caminho para a Dona noite chegar. Essa Senhora, a noite chega também com seu manto bordado, as estrelas que parecem diamantes. E se eu for abençoada em conseguir ver a Lua, completa o show. Quem me conhece sabe como eu gosto de voar... Vôo na minha imaginação, com a minha fantasia que faz tudo ficar mais bonito. Claro que gosto de voar de verdade nesse pássaro prateado que carrega todos os passageiros para tecerem suas histórias em seus destinos. Pra mim a viagem em si já é uma delícia, e ao chegar em cada aeroporto vou tricotando com linhas coloridas a minha vida.  Vida que com as viagens fica pontilhada de lugares diferentes, pessoas de outras cidades, de outros países, outras culturas. Isso enriquece mesmo a nossa vida. A gente volta transformada!

Essa foi simplesmente uma viagem inesquecível, que deixou na minha boca um gostinho de quero mais”. Foi como tornar real um conto de fadas, em poucos dias, mas isso dá ainda mais vontade de voltar ao meu lar doce lar e se seguir em frente e aguardar a próxima!