Claro que lembro feliz, mas estou muito feliz com a minha vida agora também, como na verdade sempre estive. Não tenho do que me queixar, na verdade agradeço a Deus todos os dias pela vida que ele me deu (e principalmente a familia, que fui abênçoada).
Voltando a falar do grajaú, é bom uma vez ou outra reviver o passado, pois ele compõe parte da nossa vida, da nossa história. Acabei revendo aquelas ruas que tanto andei... Na verdade meus pés conhecem melhor do que minha memória, eles andam até sozinhos por ali, a história da menina dos sapatinhos vermelhos (lembra, aquela que a menina colocou os sapatos vermelhos e não parava de dançar, eu acho que era mei ode terror porque eu lembro que a menina implorava para as pessoas ajudarem ela a tirar os sapatos vermelhos e ninguém conseguia...), mas os meus sapatinhos me obeceme, ainda bem! O que acontece é que ao andar por aquelas ruas, que nem parecem as mesmas (agora elas parecem sem vida, sem pessoas na calçada, me parecem tristes...) as lembranças vem carregadas de uma certa magia. Ah, bons tempos, tempos que a gente morava tão perto, tempos que a gente morava no mesmo bairros, ou antes, tempos que a gente morava no mesmo prédio, ou que morava na mesma casa, ou mais atrás ainda, tempos que a gente dormia no mesmo quarto, não é irmã querida... E você era obrigada a dormir com aquela luzinha acessa porque eu tinha medo de escuro! Mas eu continuo tão perto quanto antes, pelo menos do coração!!!
Segue as fotos:
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