terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Carros e ônibus fechando cruzamento

Infelizmente tenho que admitir que a falta de educação no trânsito é muito comum aqui no Rio de Janeiro. É impossível ter um dia se quer que eu consiga passar nos cruzamentos, sem ter essas pessoas que esqueceram não só as aulas da auto-escola, como a educação e o respeito ao próximo. Esse mau hábito parece um vírus e contamina cada vez mais pessoas.


E o Pior uma dessas ruas é a sub-prefeitura da zona sul. Acho que não estão ligando para multa, por que será?
Repare na seqüência das fotos: O sinal está vermelho, fica verde, fica amarelo, fica vermelho novamente e nada anda, principalmente porque tem um ônibus bem no meio do cruzamento fechando a via.




O que leva as pessoas a dirigirem dessa maneira? Vivemos em sociedade, isso quer dizer que temos que respeitar as pessoas que estão à nossa volta. Fiscalização e campanhas de educação no trânsito já!

Dia nublado, entardecer rosado

A semana começou com uma segunda-feira nublada:




Mas mesmo nos dias nublados é lindo chegar na zona sul, olhar para o alto e ver ele lá em cima, o Cristo. Nesses momento sem perceber acabo fazendo uma prece. Como se ele estivesse lá, com os braços abertos para me receber, para me acolher.  Talvez seja por isso que essa cidade é abençoada, porque ao olharmos para o alto nossos pensamentos se elevam. Mesmo no meio do trânsito, no meio do stress, nessa hora parece que sentimos uma energia de paz no coração.



Mas no meio da tarde o tempo foi mudando e o céu começou a misturar as cores, como uma aquarela. Parecia que os deuses lá no Olimpo estavam pintando com suas tintas mágicas. Não pude deixar de registrar esses momentos que são um presente aos olhos. Como diz minha amada irmã, o Rio de Janeiro é mesmo lindo...


A noite foi caindo e o céu continuava dando seu espetáculo. Diversas matizes de cores iam se mesclando com o por do sol e a chegada das estrelas. Oh essa cidade parece até um quadro, uma obra prima, de um mestre mesmo especial:  


Ferrari

Estava indo para a lavanderia no Leblon, quando passaram por mim essas "máquinas"! Todo mundo parou para ver:

A capivara da Barra

Não precisamos mais nos preocupar com o capim em volta do canal, as capivaras daqui dão conta de comer tudinho! Mas não tem como ficar chateada, olha a cara de simpática delas:



Motos fora da calçada - E o carro???

A fiscalização de motos na calçada vem sendo intensificada no Rio de Janeiro, com a implementação da  Unidade de Ordem Publica na zona Sul. Como não criaram vagas´para as motos olha o que está acontecendo:



E ai, eu tiro o meu carro da vaga como???

Momento Gourmet – Almoço de domingo

Domingo é dia de almoçar em casa, colocar as pernas pro ar e esquecer do tempo. E meu marido adora fazer isso zapeando todos os canais da TV (claro que o controle remoto fica sempre na mão dele). É no domingo que a gente fica na intimidade da casa da gente, e tem tempo para conversar, contar as novidades da semana que a pressa ao longo dos dias não nos permitiu.


Como esse domingo choveu, não fomos dar nossa habitual caminhada no calçadão da orla e ficamos em casa. Então tive que caprichar mais na comida, seja nos lanchinhos, nos aperitivos, no almoço e no lanche do fim da tarde. Mas faço com gosto, é muito bom ver o maridão feliz dentro de casa, dizendo que aqui é mesmo o melhor lugar do mundo. Ah, nada como o aconchego da casa da gente!

Adoro ficar em casa lendo ou vendo filmes, isso alimenta de forma sadia o clima de nostalgia, da época que minha mãe fazia aqueles almoços deliciosos (dia de domingo era dia de comida melhor, de sobremesa gostosa e era o dia que era permitido tomar refrigerante) ao invés de me deixar conduzir a um estado de tristeza que as vezes a chuva trás..

Primeiro o café da manhã...


Petiscos antes do almoço
Para o almoço caprichei no alho (aqui em casa todos adoram comida com bastante alho, que bom porque traz muito benefícios para as veias e o sangue - e contribui para tratar minha hipertensão - além de fortaçlecer as defesas do organismo, entre muitas outras coisas: Viva o alho!)

Fiz uma abobrinha caprichada no tempero:


Fiz um purê de batata baroa e completei com uma cotela (que comprei na padaria, estava com a cara boa, e o marido adora, como só ele come, achei melhor comprar pronto e ele adorou)


E claro que fiz pudim, que o maridão adora - dessa vez pudim de leite moça:
E veja como ficou instantes depois:

À tarde tomamos um café (eu chá, o Nelson Café)



E no final da noite  uma canja:

domingo, 29 de janeiro de 2012

Final de semana com chuva

Acordei com o barulho da chuva batendo na janela, cheguei à varanda e vi o céu cinza e a rua toda molhada. Deu-me vontade de voltar para cama e ficar deitada lá ao som da chuva e ficar lá enroscadinha nos lençóis. O tempo vagueia entre uns raios de luz que estão com medo de romper as nuvens...
Dia de abrandar a marcha. Um dia em que o sofá será forçado a ser o meu melhor amigo... Só quero vegetar na frente da TV.
Nada de pedalar ou ir passear no calçadão. Um dia em que a solidão me abraçou... Não porque nada aconteceu, simplesmente porque estou me sentindo assim... Acho que sou um ser meteorológico, que muda conforme o clima e o tempo. É sem duvida um bom dia para aqueles poetas sentimentais ficarem em transe com a melancolia deste dia.
Estou até um pouco anti-social hoje e um pouco “para baixo”, porque as emoções estão um pouco cinzentas, como o tempo. A chuva tem o poder mágico de despertar sentimentos que ficam guardados. Sou como o super-man, preciso do sol, os poderes do Super-Homem derivam de sua exposição ao sol amarelo da Terra. Eu também. Então nesses dias de chuva talvez seja recomendável um pouco de isolamento para recuperar as minhas forças e digerir algum sentimento que está me incomodando.

Vou aproveitar para fazer uma reflexão interior. O tempo úmido facilita essa introspecção. Todos precisaram fazer uma "lipo" em nossos egos e admitir algumas coisas pra valer, aí sim, poderemos seguir mais leves, sem tanto peso nas costas. Essa reflexão é como a lavagem da chuva, que limpa, lava e tira a poeira. É uma enxurrada em cima dos sentimentos que não fazem bem, renovando e aliviando a alma. Durante o tempo que a Vivi morou conosco cada vez que começava a chover ela corria para a varanda e grita “lava tudo!” Isso eu aprendi com ela. Que sensação gostosa de gritar isso na varanda. Os vizinhos que me perdoem, mas eu quero lavar os sentimentos dentro de mim. Sabe, depois disso eu me sinto renovada.

Agora à tarde a chuva parou um pouco. Mas já foi o suficiente para fazer um belo espetáculo dentro de mim. Viva a chuva, viva a minha querida Vivi, que com a sua simplicidade me ensinou o poder maravilhoso da chuva.

Eu gosto de ficar olhando as pessoas passando com guarda-chuvas. Já reparou que em São Paulo a maioria dos guarda-chuvas são pretos e no Rio de Janeiro são todos coloridos?


E quando está ventando, alguém já reparou a guerra que é travada entre o vento e o guarda-chuva? É no mínimo interessante ver um monte de gente apressada, correndo com seus guarda-chuvas e alguns brigando com os seus que ficam virando, tomando vida e se rebelando sem querer cumprir sua função: aparar a chuva.

É o povo carioca é mesmo diferente. Pensa que por causa da chuva a praia ficou vazia? Que nada, olha só o espetáculo que eu vi na praia no meio dessa garoa fininha. 






E bancar a “brega” dobrando a bainha da calça, porque ficar com a barra da calça toda molhada não rola. E eu sou mestre em pisar em poça d água sem perceber.  Mas se você parar e olhar de perto a água deixa uma luz mágica nas calçadas, um brilho que mostra o outro lado das coisas, talvez o lado cinzento da natureza, que como nós também temos seu “positivo” e negativo”.


Vai ver que a chuva é um dispositivo que mostra o lado das coisas, como uma realidade paralela, um universo alternativo (Isso me lembra um episódio do seriado jornada da estrelas, que via com minha mãe. O episódio se chama “mirror, mirror” , em que o Sr Spok, capitão kirk e alguns outros tripulantes tem uma versão “má” nesse universo paralelo. O interessante nesse seriado é que eles apresentam duas versões do Spok, e nas duas versões ele se mostra ético. A moral da história subentendida nesse episodia de Star Trek é que eles são amigos nesta ou em qualquer outra dimensão. Será que ao nos confrontarmos com o nosso outro lado vamos nos deparar com versões que se mantêm sempre dentro da conduta de nossos pensamentos? Analises de dias de chuva.)
Mas enquanto fico divagando, fico também admirando os pequenos cristais de água sobre as folhas, como diamantes que brilham nos raios de luz.




Ah, mas se eu acordar amanhã, segunda-feira com chuva não vai ser fácil. Começar a semana na chuva vai ser de lascar! Imagino o trânsito e o caos de carros nas ruas.E para estacionar o carro então nem se fala. Mas pressa para quê? Vou aproveite que o dia fica meio devagar e abrandar o meu ritmo de vida.